terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O mesmo mundo


Seguindo o caminho do rio
sozinho.
Nem pássaros soam como companhia.
Os meus pés molhados e dormentes
As plantas machucam e o sol queima.

Os olhos ardem,
eles enxergam o que não está ali.
O passado que algo levou
Não me lembro nem de um minuto
Obriguei-me a esquecer.

Meu presente pobre e sem rumo
relaxa na musica melancólica
que morre
junto ao meu corpo queimado e
cortado.

Observo através da madeira escura.
Todas as mortes dessa terra miserável
E as lágrimas derramadas
Não salvam ninguém.
Nada mudou.
Nicole Elis

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