domingo, 10 de março de 2013

sozinho

Pegue meu
coração e
arraste por todas
estas cidades
que tu
amas.

Olhe em meus
olhos e
diga o quanto dói
a saudade
da musica e
da praça.

Torça o nariz
para minhas
palavras puras
e coloque a
capa com uma
mentira.

Deixe eles
passarem
como tudo o que
era pra ficar:
o amor e a alegria
 por sentir-se completo.

Diga abertamente que
nada vem em sua
mente quando
passa por
todos os lugares
onde nós cantávamos.

Que nada sente
ao lembrar de
tudo que nunca
concluímos,
por falta de tempo e
amor.

Eu nada
vejo e nada
sinto.
Ignoro tudo o que faz
o Eu de hoje lembrar
do ontem.

A falta que
sinto está arrastada
por todos os
lugares em que o
amor estava
presente.

Declare todas
as mentiras que
contou,
para mim e
para todos
que te ouviam.

Tudo que contas
é uma novela.
A musica nunca existiu,
o banco,
a praça,
o amor.

E eu nunca senti.

Nenhum comentário:

Postar um comentário