Toda sua dor,
cura em seu corpo suado,
molhado.
Todo amor sofrido,
é esquecido,
com suas mãos molhadas em pele seca.
Toda a carência de uma alma,
é derrotada,
quando se está calma.
Todo o calor é aceitável,
quando o coração acelera,
e o ser vira amável.
Toda vida é curada,
na satisfação divina,
de uma alma cansada.
E nas cavalgadas,
e nas ondas do mar,
o bom sempre é amar e amar.
E a dor é ardente,
o calor que mente,
para alguém que cansa de ser só.
É culpa de alma pobre,
assim se descobre
o amor e a ilusão.
Não é poema,
é explosão.
Não é amor,
é salvação.
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