domingo, 27 de maio de 2012

O que será?

Estou viva!
Talvez não em memórias,
talvez não em vidas,
talvez não em mim!

Estou presa!
Nos dias,
na nostalgia,
na monotonia.

O dom de ser,
já não é.
Mas agora,
tudo se foi.

Oh, grande ser decrépito.
Por que trazes a morte,
como sua amiga de infância,
trazendo sua doce capa preta?

Não há nada em vida,
imagina se há em morte.
Só muda de paredes brancas,
para uma escuridão enorme.

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