domingo, 16 de dezembro de 2012

Fastio

Nada de irreal,
Dormimos e acordamos no mesmo mundo túrbido
Pintado sempre da mesma cor.

Apagamos nossas mentes querendo fugir,
A realidade nos caça,
Tristes e com medo continuamos a andar.

Não há o que nos salve,
A realidade sempre nos seguirá.
Andamos em fila como condenados do real.

Ao caminhar vemos o que nos destrói.
Nada aqui pode ser aceito.
Mas devemos, sempre devemos...

Nada nos mata ou liberta.
A força da terra não nos deixa voar.
E ao redor é o desprezo e a angústia que domina.

Não há nada que podemos fazer.
Só podemos tentar,
Mas a realidade sempre nos buscará.

Nicole Elis

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