domingo, 16 de dezembro de 2012

Fulgor


Algo acelera.
No que vejo e desejo.
No que toco e anseio.
As noites frias sufocam nossas almas
Perdendo nosso melancólico calor humano
Viramos apenas sombras gélidas.

O sol que nasce e não nos vê,
Sente-se repulsivo ao olhas o triste andar humano,
As conversas da rotina
E os olhos perdidos
Cada um triste como qualquer ato.

Atravessando a parede rumo ao nosso controle
Tirando nossa consciência
Sempre pensando em si como o sol.

No que toco e anseio.
No que vejo e desejo
Há sempre uma luz
Que não irá nos salvar.
Nicole Elis

Nenhum comentário:

Postar um comentário